Marques, C.K./ Martins, S.M.A. 2014: [Abstract:] Liquens epifíticos e sua afinidade com o pH da casca dos forófitos – resultados preliminares. - In: : Livro de Resumos do Sétimo Encontro do Grupo Brasileiro de Liquenólogos. 1. Grupo Brasileiro de Liquenólogos pp. 56. [RLL List # 248 / Rec.# 39025] Abstract: O uso de bioindicadores como mecanismo de detecção de gases responsáveis pelas alterações ambientais é um método bastante usado e vantajoso em termos de eficácia e duração de tempo. Segundo alguns autores, organismos vivos podem ser utilizados como bioindicadores, porém os mais indicados são aqueles suscetíveis à poluição, como os liquens. Esse estudo tem por objetivo verificar a diversidade, distribuição vertical e cobertura da comunidade liquênica em relação ao pH da casca dos forófitos, diferenciando espécies "nitrófilas" das "acidófilas" e relacionando-as com às condições ambientais. Para tanto, o estudo está sendo desenvolvido em duas áreas: Parque Jardim Botânico de Porto Alegre (Estação 1) e Estação Ambiental Braskem (Estação 2) em Triunfo, ambas no Rio Grande do Sul. Para a realização do estudo fitossociológico selecionaram-se cinco forófitos de diferentes espécies em cada área. Esses apresentando a mesma estrutura de casca, circunferência à altura do peito igual ou superior a 25 cm e, de preferência, tronco reto. A análise do tronco dos forófitos é realizada pelo Método do Acetato e, simultaneamente, são feitas a medição do pH da casca, da umidade relativa e da temperatura do ar. O forófito é analisado a partir de 50 cm da base do tronco até 130 cm de altura e, dentro desse limite, é dividido quatro níveis de altura, onde dentro de cada nível, se analisam o pH, a riqueza e a distribuição vertical das espécies liquênicas. A fixação das folhas de acetato (20 cm x 20 cm) se dá na face que apresenta maior ocorrência de liquens, onde os talos abrangidos têm seus limites demarcados recebendo um número de referência, e toda informação é registrada em planilha de campo. Talos não conhecidos são coletados e posteriormente identificados em laboratório. Até o momento, com a análise de três forófitos na Estação 1 foram encontrados 30 táxons liquênicos distribuídos em nove famílias e 15 gêneros, sendo 11 especialistas em altura e 19 generalistas. O forófito 1 (F1) foi o que apresentou a casca com valores de pH (7,2 a 6,8) de básico a neutro, enquanto que valores levemente ácidos foram encontrados no forófito 2 (5,7 – 6,9) e no forófito 3 (5,6 – 6,4) e esses podem ter relação com a localização, F1 no estacionamento e F2 e F3 em beira de mata. Resultados mais conclusivos serão obtidos ao longo da execução do projeto.
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