Carvalho, A.N./ Araujo, H.D.A./ Silva, H.A.M.F./ Silva, L.R.S./ Melo, A.M.M.A./ Martins, M.C./ Silva, N.H. 2014: [Abstract:] Avaliação da toxicidade da atranorina sobre embriões de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e larvas de Artemia salina Leach.. - In: : Livro de Resumos do Sétimo Encontro do Grupo Brasileiro de Liquenólogos. 1. Grupo Brasileiro de Liquenólogos pp. 77. [RLL List # 248 / Rec.# 39043] Abstract: A esquistossomose é uma doença endêmica de regiões tropicais e subtropicais. Uma das formas para controlar a doença é o combate da Biomphalaria glabrata (Say, 1818). Moléculas naturais tem sido fonte de pesquisa para o desenvolvimento de moluscicidas eficientes e atóxicos ao ambiente. Os liquens produzem substâncias, como a atranorina com diferentes atividades biológicas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade da atranorina sobre embriões de B. glabrata e sobre o bioindicador ambiental Artemia salina Leach. A atranorina (ATR) foi obtida do líquen Parmotrema praesorediosum através de extrações sucessivas com éter dietílico, em seguida o extrato seco foi redissolvido em éter e tratado com carbonato de sódio a 10% e ácido clorídrico a 20% e a ATR foi precipitada com etanol gelado. Para os ensaios embriotóxicos a ATR foi dissolvida em água filtrada contendo DMSO (0,25%) e os embriões (100) foram expostos por 24 h em soluções (3 mL) de 250, 500 e 1000 μg/mL. Os grupos controles foram feitos com água filtrada e água filtrada contendo DMSO (0,25%). Os embriões foram avaliados durante 8 dias e os critérios observados foram inviabilidade (mortos e/ou malformados) e viabilidade (vivos). Os testes foram realizados em triplicata para cada concentração. Para o teste com as larvas A. salina (10), a ATR foi dissolvida em água do mar contendo DMSO (0,25%) e em água do mar e incubadas com soluções de 250, 500 e 1000 μg/mL em tubos de 5 mL e avaliadas após 24 h a frequência de mortalidade e sobrevivência. Os testes foram realizados em quadruplicata para cada concentração. As análises estatísticas (ANOVA e Newman- Keuls - p <0,05) mostraram inviabilidade de 2,0%, 4,0% e 4,7%, 1,3% e 1% para as concentrações de 250, 500, 1000 μg mL e para os controles com água filtrada contendo DMSO (0,25%) e água filtrada, respectivamente. O percentual de A. salina vivas foi de 47%, 40%, 12,5%, 77,5% e 100% para as concentrações de 250, 500, 1000 μg/mL e para os controles com água do mar contendo DMSO (0,25%) e água do mar, respectivamente. A toxicidade da atranorina nas diferentes concentrações testadas não causou significativa letalidade sobre embriões de B. glabrata quando comparado aos grupos controles, diferentemente dos testes realizados com as larvas de A. salina onde os resultados foram estatisticamente significantes quando comparado aos grupos controles. Estudos complementares devem ser realizados para analisar a toxicidade da atranorina em animais adultos da espécie B. glabrata.
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