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Buril, M.L.L./ Marcelli, M.P./ Pereira, E.C.G. 2014: [Abstract:] Caracteres diagnósticos para separação de Pseudoparmelia Lynge, Flavoparmelia Hale e Xanthoparmelia (Vain.) Hale. - In: : Livro de Resumos do Sétimo Encontro do Grupo Brasileiro de Liquenólogos. 1. Grupo Brasileiro de Liquenólogos pp. 87. [RLL List # 248 / Rec.# 39052]
Abstract: O gênero Pseudoparmelia foi criado em 1914 por Lynge, sendo posteriormente separado o grupo Flavoparmelia Hale 1986. Juntamente com Xanthoparmelia (Vain.) Hale 1974, são gêneros morfologicamente parecidos, foliosos a subcrostosos, lobados a sublaciniados, sem cílios, com rizinas normalmente simples que vão até a margem, e que podem ser de difícil distinção. No trabalho de Nash, 1995 é feita uma comparação de características desses gêneros. Ao analisar os espécimes de Pernambuco, foi possível apontar características diagnósticas mais representativas que facilitam uma separação rápida desses grupos, são eles: a cor do córtex superior, a cor do córtex inferior e a química cortical. O córtex superior é amarelo esverdeado em Flavoparmelia e Xanthoparmelia, enquanto que em Pseudoparmelia é amarelo esverdeado vivo; o córtex inferior é normalmente marrom a marrom claro em Pseudoparmelia, marrom ou (menos frequente) negro em Xanthoparmelia e negro com margens marrons em Flavoparmelia, semelhante à coloração do córtex inferior em Parmotrema. Em relação à química cortical, Xanthoparmelia apresenta apenas ácido úsnico, Flavoparmelia apresenta atranorina e ácido úsnico e Pseudoparmelia apresenta apenas ácido secalônico no córtex (é citado na literatura que pode apresentar também atranorina, no entanto, não observamos o fato para nenhuma espécie estudada até agora). Quanto ao substrato é apontado em Nash, 1995, que apenas Flavoparmelia pode ser corticícola, no entanto, para o nosso ambiente, o hábito mais comum de Pseudoparmelia foi corticícola, adicionando um dado à literatura conhecida.

Notes: In Portuguese.

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